Volto a ser poesia
Quando o coração canta
alma também harmoniza
Dentre todos quero ser eu
eu passarinho
eu poesia
eu natureza
Na suma existência
que preenche meu dia
preencha meu corpo
meu templo
meu ser
Volto a ser poesia
Quando o coração canta
alma também harmoniza
Dentre todos quero ser eu
eu passarinho
eu poesia
eu natureza
Na suma existência
que preenche meu dia
preencha meu corpo
meu templo
meu ser
Se na minha parte a posse não cabe
na sua parte o coração não se abre
como pode eu saber se é febre
quem me arde é um desejo
paixão que não nos cabe?
Tudo na vida é feito de partes
todas elas com seus encaixes
vezes brincando de cabe ou não cabe
sei que nada sei
se encaixa
se cabe ou
se abre
tudo isso tem muitas formas
só não sei aonde.
Onde as sextas feiras nos encaixe
nessa febre que sinto
toda vez que sua porta abre…
Sinta algo
ontem brincamos de encaixes
hoje brincamos de abismos
está sempre a ser dito
quantos silêncios podem
nesse solitário grito
Onde anda os rabiscos
dessas falas e línguas,
tic tac no relógio
musica no radio e silêncios
Silencio deseja
encontro das bocas
idiomas e tempo único
o outro pensa
confundir a língua
se agitam e calam,
espere… à bocas,
à tempos , à desejos,
Não à toque.